quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Moda, estilo e Saúde

O estilo dos homens Parisienses

Em julho de 2009, fiz a melhor viagem da minha vida, fui ao velho continente conhecer um pouco da França, em especial a cidade de Compiègne (+/- 75 Km de Paris), e a tão famosa cidade luz e capital mundial da moda: Paris. Ao chegar no aeroporto Charles de Gaulle, a princípio, não reparei muito na maneira como os homens da cidade se vestiam, pois estava deslumbrado com todo um novo mundo ao meu redor.

Com o passar dos dias, pude perceber que os franceses, em especial os homens, entendem muito de moda e combinações. Criatividade e bom gosto são aliados constantes no modo de se vestir dos parisienses. Peguei uma fase ótima para analisar como, afinal, os homens de Paris se vestem. Durante o período que estive deslumbrado com a cidade luz, passei pelas famosas liquidações de inverno que chegam a 70% de desconto, e troca de coleção nas vitrines. Nessa época pude perceber como os homens franceses trocam o guarda-roupa de inverno para a estação mais quente do ano.

Na época, no Brasil ainda começava a aparecer lenços masculinos, bolsas, e uma infinidade de acessórios que eu, particularmente, acho que fazem total diferença para a composição de um look simples e perfeito. Por lá, essa tendência já estava nas ruas! Vi muitos homens com lenços, bolsas, sandálias, óculos, cintos, dentre outros acessórios. Na Europa já começava o verão, e pude ver que esses acessórios eram usados de maneira criativa. Os lenços ganhavam cores da estação, tecidos mais leves para homens despojados e que estavam antenados às novas tendências.

Um acessório masculino que me chamou muito atenção foi a bolsa. De todos os tipos, modelos, cores e materiais, elas são muito usadas e os homens sabem como usá-las. Os preços de bolsas de couro legítimo na Zara custavam em torno de 50 euros. Assim como no Brasil, a loja também é um pouco cara, mas em tempo de liquidação é um lugar que todo mundo deve ir. Em lojas como H&M, C&A e Bershka as roupas são extremante lindas, com uma infinidade de estilos e sessões masculinas que, as vezes, superam as femininas em tamanho e variedade. Nessas lojas mais “baratas” você consegue achar bolsas a partir de 10 euros. Lenços, blusas e casacos em promoção não passam dos 15.

O engraçado de notar, era que a maioria dos homens que estava comprando nessas lojas era estrangeiro, principalmente japoneses. Esses, pelos poucos que vi por lá, tinham muito bom gosto na hora de se vestir. Mas voltando aos homens parisienses, eles sabem a hora certa para cada roupa. Vi nas ruas diversos estilos. Quem pensa que em Paris todo homem veste terno, está enganado! Os homens seguem as tendências de acordo com seu estilo próprio. Vi homens de terno jogando bocha em pleno Champs de Mars, de frente para Torre Eiffel numa tarde de sexta-feira. Eu achei extremamente chique!

O lugar onde eu vi mais homens “arrumados” foi em casa noturna. Nas duas de Paris que fui, era um claro exemplo de que cada um usa aquilo que condiz com seu estilo, porém na moda. Vi homens de sapato e calça por dentro, sem ser brega. Vi homens básicos com camisa polo da Lacoste, calça jeans e sapatênis. Vi homens mais básicos de camisa branca Dolce & Gabbana, shorts e um All Star. Vi homens de camisa branca básica (provavelmente da H&M), calça jeans, sapato e um blazer.

Sinceramente, achei que em São Paulo você consegue identificar tantos homens en modequanto em Paris. A diferença é a quantidade. Em Sampa, são regiões localizadas e com uma proporção bem menor. Em Paris, todos os homens, cada um a seu estilo, seguem as tendências. Além disso, não há idade! Independente de que época da vida em que eles estejam, sabem adequar idade e bom gosto, o que nem sempre é uma tarefa muito fácil.

Além dos parisienses, pude perceber que os homens italianos ganham de 10 a 3 na hora de se vestir. Pelos poucos que conheci nessa minha estadia de um mês pela França, constatei que a força da moda diária está na Itália. Por outro lado, o charme e glamour estão na França. Mas isso é história para uma próxima viagem: analisar o jeito “homem italiano” de ser.

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